Boa Noite
Venho partilhar com vocês as experiências vividas durante esta semana, na qual estou participando de um Seminário de Educação Inclusiva.
O tema é DIREITO A DIVERSIDADE. Nada mais justo do que relatar aos poucos tudo o que tenho aprendido e vivenciado lá.
Hoje foi um dia muito especial no qual junto ao Prof. Doutorando Allan Damasceno, refletimos sobre diversidades e diferenças.
E aprendi bastante neste dia de trabalho intenso, quantas experiências, quantos desafios.
O professor/educador é um profissional que trabalha muito além de sua profissão. É o profissional que deve aprender e compartilhar seus aprendizados e além disso, saber amar e dar carinho a todos ao seu redor. Por isso dizer que o professor é um profissional que está na escola para ensinar, é reduzir os educadores a meras maquinas de conhecimento. O professor, principalmente aquele que não se recusa a trabalhar com as diferenças, deve ser tratado como um ser humano que ensina mas que aprende em todos os momentos e deve ser valorizado por isso.
Para fechar o comentário de hoje cito uma frase do excelentissímo professor citado acima: "SER DIFERENTE NÃO É NORMAL, SER DIFERENTE É NATURAL".
Obrigada professor pela bela contribuição no dia de hoje.
Nos próximos dias estarei compartilhando com meus leitores um pouco mais.
Até a próxima.
Este blog foi criado para compartilhar ideias e experiências na vivência com a educação especial e as diferenças. Afinal como é díficil para todos entender que diferenças são apenas diferenças.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Quando nós fazemos a diferença!
Esta semana me surpreendi com um depoimento da mãe de uma das alunas com baixa visão que eu aplico prova. Ela veio me agradecer pelo meu trabalho (que até naquele instante era só um trabalho), mas a partir daquele momento era muito além disso. Ela me relatou que sua filha fala de mim em casa e que é motivada pelo jeito com que fazemos as provas, nas quais a aluna necessita que leia para ela e explique o que é necessário fazer. A mãe afirmou que “muitos” já fizeram o mesmo trabalho que eu, porém ninguém tinha feito a aluna se empenhar tanto em seus estudos.
A partir daquele momento, percebi o quanto, com simples atos, podemos mudar a vida de uma pessoa e fazer a diferença pelo resto de sua vida. Sem perceber e apenas fazendo o meu trabalho eu ajudei e recriei a maneira de estudar de uma criança, que apesar da sua diferença é igual a todas as outras, tem suas dificuldades, mas supera-as e segue em frente aprendendo a cada dia.
OBRIGADA A ESTA MÃE E A ESTA ALUNA POR FAZEREM DE MIM UMA PESSOA DIFERENTE.
A partir daquele momento, percebi o quanto, com simples atos, podemos mudar a vida de uma pessoa e fazer a diferença pelo resto de sua vida. Sem perceber e apenas fazendo o meu trabalho eu ajudei e recriei a maneira de estudar de uma criança, que apesar da sua diferença é igual a todas as outras, tem suas dificuldades, mas supera-as e segue em frente aprendendo a cada dia.
OBRIGADA A ESTA MÃE E A ESTA ALUNA POR FAZEREM DE MIM UMA PESSOA DIFERENTE.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Se o Folclore Brasileiro valoriza as diferenças, por quê você não?
Nosso folclore respeita as diferenças desde muito antes de se falar em inclusão.
Saci-pererê com uma perna só, Curupira com os pés virados para trás, Cuca e Caipora com o corpo diferente de tudo o que já vimos e nem assim eles foram segregados ou descartados de nossa história ou das salas de aula. Assim a pergunta é: quem de nós pode separar ou dizer que a inclusão não é possível ou dizer que aquele aluno ou cidadão não é capaz de alguma coisa?
Quem de nós atirará a primeira pedra e vai dizer que “esse tipo de aluno” (que tipo?) não pode freqüentar um ensino regular ou deve estar numa “escola especial” (para quem?).
Se você é uma das pessoas que fala ou pensa este tipo de coisa, reveja seus conceitos. Se coloque no lugar daquela pessoa e veja se gostaria que falassem isso de você.
Saci-pererê com uma perna só, Curupira com os pés virados para trás, Cuca e Caipora com o corpo diferente de tudo o que já vimos e nem assim eles foram segregados ou descartados de nossa história ou das salas de aula. Assim a pergunta é: quem de nós pode separar ou dizer que a inclusão não é possível ou dizer que aquele aluno ou cidadão não é capaz de alguma coisa?
Quem de nós atirará a primeira pedra e vai dizer que “esse tipo de aluno” (que tipo?) não pode freqüentar um ensino regular ou deve estar numa “escola especial” (para quem?).
Se você é uma das pessoas que fala ou pensa este tipo de coisa, reveja seus conceitos. Se coloque no lugar daquela pessoa e veja se gostaria que falassem isso de você.
domingo, 5 de setembro de 2010
Novas expressões
1. “apesar de deficiente, ele é um ótimo aluno”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘A pessoa com deficiência não pode ser um ótimo aluno’. FRASE CORRETA: “ele tem deficiência e é um ótimo aluno”
2. “ela é cega mas mora sozinha”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Todo cego não é capaz de morar sozinho’. FRASE CORRETA: “ela é cega e mora sozinha”
3. “ela é retardada mental mas é uma atleta excepcional”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Toda pessoa com deficiência mental não tem capacidade para ser atleta’. FRASE CORRETA: “ela tem deficiência mental e se destaca como atleta”
3. necessidades educativas especiais
TERMO CORRETO: necessidades educacionais especiais. A palavra educativo significa algo que educa. Ora, necessidades não educam; elas são educacionais, ou seja, concernentes à educação (SASSAKI, 1999). O termo necessidades educacionais especiais foi adotado pelo Conselho Nacional de Educação (Resolução nº 2, de 11-9-01, com base no Parecer nº 17/2001, homologado em 15-8-01).
Fonte:TERMINOLOGIA SOBRE DEFICIÊNCIA NA ERA DA INCLUSÃO (Romeu Kazumi Sassaki)
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘A pessoa com deficiência não pode ser um ótimo aluno’. FRASE CORRETA: “ele tem deficiência e é um ótimo aluno”
2. “ela é cega mas mora sozinha”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Todo cego não é capaz de morar sozinho’. FRASE CORRETA: “ela é cega e mora sozinha”
3. “ela é retardada mental mas é uma atleta excepcional”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Toda pessoa com deficiência mental não tem capacidade para ser atleta’. FRASE CORRETA: “ela tem deficiência mental e se destaca como atleta”
3. necessidades educativas especiais
TERMO CORRETO: necessidades educacionais especiais. A palavra educativo significa algo que educa. Ora, necessidades não educam; elas são educacionais, ou seja, concernentes à educação (SASSAKI, 1999). O termo necessidades educacionais especiais foi adotado pelo Conselho Nacional de Educação (Resolução nº 2, de 11-9-01, com base no Parecer nº 17/2001, homologado em 15-8-01).
Fonte:TERMINOLOGIA SOBRE DEFICIÊNCIA NA ERA DA INCLUSÃO (Romeu Kazumi Sassaki)
domingo, 25 de julho de 2010
Expressões inconscientes Preconceituosas
Após um fato ocorrido com um dos meus alunos de preconceito em seu ambiente de convívio e pesquisando algmas coisas na internet achei um artigo que fala sobre expressões que são utilizadas no dia-a-dia e que devem ser modificados por todos nós. Cito algumas:
1. adolescente normal
Desejando referir-se a um adolescente (uma criança ou um adulto) que não possua uma
deficiência, muitas pessoas usam as expressões adolescente normal, criança normal e adulto normal. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e
ultrapassado. TERMO CORRETO: adolescente (criança, adulto) sem deficiência ou, ainda,adolescente (criança, adulto) não-deficiente.
2. ceguinho
O diminutivo ceguinho denota que o cego não é tido como uma pessoa completa. A rigor,
diferencia-se entre deficiência visual parcial (baixa visão ou visão subnormal) e cegueira (quando a deficiência visual é total). TERMOS CORRETOS: cego; pessoa cega; pessoa com deficiência visual; deficiente visual.
Fonte:TERMINOLOGIA SOBRE DEFICIÊNCIA NA ERA DA INCLUSÃO (Romeu Kazumi Sassaki)
Vou colocar algumas outras expressões ao passar dos dias.
Abraços
1. adolescente normal
Desejando referir-se a um adolescente (uma criança ou um adulto) que não possua uma
deficiência, muitas pessoas usam as expressões adolescente normal, criança normal e adulto normal. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e
ultrapassado. TERMO CORRETO: adolescente (criança, adulto) sem deficiência ou, ainda,adolescente (criança, adulto) não-deficiente.
2. ceguinho
O diminutivo ceguinho denota que o cego não é tido como uma pessoa completa. A rigor,
diferencia-se entre deficiência visual parcial (baixa visão ou visão subnormal) e cegueira (quando a deficiência visual é total). TERMOS CORRETOS: cego; pessoa cega; pessoa com deficiência visual; deficiente visual.
Fonte:TERMINOLOGIA SOBRE DEFICIÊNCIA NA ERA DA INCLUSÃO (Romeu Kazumi Sassaki)
Vou colocar algumas outras expressões ao passar dos dias.
Abraços
Formatação de Letras para Baixa Visão
Boa tarde amigos
Fui em uma Jornada de Baixa Visão no Instituto Benjamin Constant em que aprendi bastante.
Ao longo do tempo vou colocando algumas dicas do que aprendi lá.
Hoje segue a formatação de letras e adaptações em folhas para auxiliar ao aluno com baixa visão em sua leitura e escrita.
• Fonte: Arial, Verdana ou Tahoma
• Corpo: 24,Negrito
• Papel Alto Contraste
• Papel fosco gramatura 90g.
• Ilustração simples.
Espero que isso auxilie.
Abraços e até a próxima.
Fui em uma Jornada de Baixa Visão no Instituto Benjamin Constant em que aprendi bastante.
Ao longo do tempo vou colocando algumas dicas do que aprendi lá.
Hoje segue a formatação de letras e adaptações em folhas para auxiliar ao aluno com baixa visão em sua leitura e escrita.
• Fonte: Arial, Verdana ou Tahoma
• Corpo: 24,Negrito
• Papel Alto Contraste
• Papel fosco gramatura 90g.
• Ilustração simples.
Espero que isso auxilie.
Abraços e até a próxima.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
A inclusão é possível?
Os PCN’s (1999, p.163) afirmam que “(...) É a atividade que deve adequar-se ao aluno e não o aluno à atividade”.
Com esta afirmação pode-se perceber que a inclusão é totalmente possível, desde que o professor se encontre aberto para discutir e achar soluções em que o seu trabalho vai adequar-se ao aluno que chega, independente da situação.
Já ouvi muitas pessoas dizendo que o aluno que deve se incluir na turma e que esta não pode viver em torno do aluno incluso, eu discordo! Assim como a citação acima, penso que o professor tem que estar preparado para trabalhar com as diferenças de forma que elas se tornem um ponto de igualdade para todos e o primeiro passo é conhecer mais e se informar.
Por esse motivo, ao lado postei links e livros onde o professor poderá buscar maiores informações sobre vários tipos de dificuldades e diferenças que os alunos irão trazer e que vai ser instrumento de trabalho do professor daí pra frente.
Espero que seja útil.
Até a próxima!
Com esta afirmação pode-se perceber que a inclusão é totalmente possível, desde que o professor se encontre aberto para discutir e achar soluções em que o seu trabalho vai adequar-se ao aluno que chega, independente da situação.
Já ouvi muitas pessoas dizendo que o aluno que deve se incluir na turma e que esta não pode viver em torno do aluno incluso, eu discordo! Assim como a citação acima, penso que o professor tem que estar preparado para trabalhar com as diferenças de forma que elas se tornem um ponto de igualdade para todos e o primeiro passo é conhecer mais e se informar.
Por esse motivo, ao lado postei links e livros onde o professor poderá buscar maiores informações sobre vários tipos de dificuldades e diferenças que os alunos irão trazer e que vai ser instrumento de trabalho do professor daí pra frente.
Espero que seja útil.
Até a próxima!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Experiência 2
Outro aluno que eu não podia deixar de falar, foi um aluno que tive em meu estágio Supervisionado em Ed. Infantil. Autista, incluso no ensino regular, apesar de não falar era um menino esperto e aprendia muitas coisas com facilidades.
Foi interessante, no dia em que a professora estava trabalhando a escrita do nome com as crianças e ele não só sabia, mas já escrevia até algumas letras de maneira cursiva, enquanto outros alunos ainda nem conseguiam fazer o nome na letra bastão.
Foi neste momento que tive a certeza que apesar de alguns alunos não aprenderem determinados conteúdos, mesmo com a mudança de estratégias (várias vezes), eles são muito bons em outras e podem se desenvolver em outros campos. Só precisamos identificar em cada um a maneira particular de ser e trabalhar em favor desse aprendizado útil para a vida de cada aluno que nos é apresentado.
Foi interessante, no dia em que a professora estava trabalhando a escrita do nome com as crianças e ele não só sabia, mas já escrevia até algumas letras de maneira cursiva, enquanto outros alunos ainda nem conseguiam fazer o nome na letra bastão.
Foi neste momento que tive a certeza que apesar de alguns alunos não aprenderem determinados conteúdos, mesmo com a mudança de estratégias (várias vezes), eles são muito bons em outras e podem se desenvolver em outros campos. Só precisamos identificar em cada um a maneira particular de ser e trabalhar em favor desse aprendizado útil para a vida de cada aluno que nos é apresentado.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Experiência 1
Vamos começar!
Gostaria de começar o meu blog falando sobre a experiência de trabalhar com alunos especiais inclusos.
Um deles foi o meu primeiro anjo.É! Anjo pois com ele aprendi a superar meus limites e ir além. Buscar várias estratégias para um mesmo assunto e modificar todo um plano diário para trabalhar o que realmente faz sentido. Este aluno deficiente visual é minha inspiração para estudar e aprender cada dia mais a lidar com as diferenças e com a vontade de fazer o meu melhor para que também ele, seja melhor.
Há outra aluna, conheci a pouco tempo mas também é meu desafio, também deficiente visual, aprendo com ela técnicas e instrumentos para fazer uma conta simples (para mim) mas que não é tão simples para ela, por isso troco informações e pergunto como fazer e como ajudá-la.
O importante é que aprender nesses casos é fundamental e inevitável.
Gostaria de começar o meu blog falando sobre a experiência de trabalhar com alunos especiais inclusos.
Um deles foi o meu primeiro anjo.É! Anjo pois com ele aprendi a superar meus limites e ir além. Buscar várias estratégias para um mesmo assunto e modificar todo um plano diário para trabalhar o que realmente faz sentido. Este aluno deficiente visual é minha inspiração para estudar e aprender cada dia mais a lidar com as diferenças e com a vontade de fazer o meu melhor para que também ele, seja melhor.
Há outra aluna, conheci a pouco tempo mas também é meu desafio, também deficiente visual, aprendo com ela técnicas e instrumentos para fazer uma conta simples (para mim) mas que não é tão simples para ela, por isso troco informações e pergunto como fazer e como ajudá-la.
O importante é que aprender nesses casos é fundamental e inevitável.
Ser Educador
"Ser educador é ser um poeta do amor. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência."Augusto Cury
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