domingo, 14 de novembro de 2010

Quando nós fazemos a diferença!

Esta semana me surpreendi com um depoimento da mãe de uma das alunas com baixa visão que eu aplico prova. Ela veio me agradecer pelo meu trabalho (que até naquele instante era só um trabalho), mas a partir daquele momento era muito além disso. Ela me relatou que sua filha fala de mim em casa e que é motivada pelo jeito com que fazemos as provas, nas quais a aluna necessita que leia para ela e explique o que é necessário fazer. A mãe afirmou que “muitos” já fizeram o mesmo trabalho que eu, porém ninguém tinha feito a aluna se empenhar tanto em seus estudos.
A partir daquele momento, percebi o quanto, com simples atos, podemos mudar a vida de uma pessoa e fazer a diferença pelo resto de sua vida. Sem perceber e apenas fazendo o meu trabalho eu ajudei e recriei a maneira de estudar de uma criança, que apesar da sua diferença é igual a todas as outras, tem suas dificuldades, mas supera-as e segue em frente aprendendo a cada dia.
OBRIGADA A ESTA MÃE E A ESTA ALUNA POR FAZEREM DE MIM UMA PESSOA DIFERENTE.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Se o Folclore Brasileiro valoriza as diferenças, por quê você não?

Nosso folclore respeita as diferenças desde muito antes de se falar em inclusão.
Saci-pererê com uma perna só, Curupira com os pés virados para trás, Cuca e Caipora com o corpo diferente de tudo o que já vimos e nem assim eles foram segregados ou descartados de nossa história ou das salas de aula. Assim a pergunta é: quem de nós pode separar ou dizer que a inclusão não é possível ou dizer que aquele aluno ou cidadão não é capaz de alguma coisa?
Quem de nós atirará a primeira pedra e vai dizer que “esse tipo de aluno” (que tipo?) não pode freqüentar um ensino regular ou deve estar numa “escola especial” (para quem?).
Se você é uma das pessoas que fala ou pensa este tipo de coisa, reveja seus conceitos. Se coloque no lugar daquela pessoa e veja se gostaria que falassem isso de você.