segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O valor das diferenças

Boa noite  leitores

Recebi este vídeo através da pós-graduação por uma colega e adorei.
Espero que gostem.
Beijinhos e até a próxima.

sábado, 28 de setembro de 2013

Coisas que todo cego gostaria que você soubesse

Olá pessoal

01 - Não trate as pessoas cegas como seres diferentes somente porque não podem ver. Saiba que nós estamos sempre interessadas no que você gosta de ver, de ler, de ouvir e falar.

02 - Procure não limitar a pessoa cega mais do que a própria cegueira o faz, impedindo-a de realizar o que sabe, pode e deve fazer sozinha.

03 - Não generalize aspectos positivos ou negativos de uma pessoa cega que você conheça, estendendo-os a outros cegos; não se esqueça de que a natureza dotou a todos os seres de diferenças individuais mais ou menos acentuadas e que os preconceitos se originam na generalização de qualidades, positivas ou negativas, consideradas por cada um.

04 - Não se dirija a mim chamando-me de "cego" ou "ceguinho"; é falta elementar de educação, podendo mesmo expressar um sentimento falso e piegas, ou constituir ofensa, chamar alguém pela palavra designativa de sua característica sensorial, física, ou intelectual.

05 - Não fale comigo como se eu fosse surdo; o fato de não ver não significa que não ouça bem.

06 - Não manifeste pena nem exagerada solidariedade pela pessoa cega; ela deve ser  compreendida e aceita com igualdade.

07 - Não se refira à cegueira como desgraça; ela pode ser assim encarada logo após a perda da visão, mas a orientação adequada consegue reduzir seus efeitos; depende de sua determinação, do apoio familiar e da comunidade onde vive; NÃO CONFUNDIR DOENÇA COM DEFICIÊNCIA.

08 - Não exclame "maravilhoso"... "extraordinário"... ao ver a pessoa cega consultar o relógio, digitar o telefone ou assinar o nome; ela aprende e passa a executar isso com naturalidade, da mesma forma que você executa.

09 - Não fale de "sexto sentido" nem de "compensação da natureza", em se tratando de deficiência; isso perpetua conceitos errôneos; o que há na pessoa cega é fruto do aprendizado continuado, ou simples desenvolvimento de recursos mentais latentes em todas as pessoas.

 10 - Não modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por ouvir; conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra cego sem rodeios.

11 - Não me  segure  com rigidez ao ajudar-me a atravessar a rua, tomar condução, ou caminhar com ela.

12 - Não me acompanhe em diagonal ao atravessar um cruzamento; isso pode me fazer frequentemente perder a orientação.

13 - Não deixe de oferecer ajuda à pessoa cega que esteja querendo atravessar a rua ou tomar condução; ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo mal recebido por algumas delas, esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto;

14 - Não pegue a pessoa cega pelos braços rodando com ela para pô-la na posição de sentar-se, empurrando-a depois para a cadeira; basta pôr-lhe a mão no espaldar ou no braço da cadeira, que isso lhe indicará sua posição

15 - Não deixe portas e janelas entreabertas onde haja alguma pessoa cega; conserve-as sempre fechadas ou bem encostadas à parede, quando abertas; as portas e janelas meio abertas constituem obstáculos perigosos.

16 - Não deixe objetos no caminho por onde as pessoas costumam passar.

17 - Não acompanhe a pessoa cega empurrando-a ou puxando-a com rigidez; basta deixá-la segurar seu braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de que precisa;

18 - Não se dirija a outra pessoa, quando quiser falar comigo, admitindo assim que eu não tenha condição de compreendê-lo e de expressar-se; eu respondo  por si próprio.

19 - Quando encontrar a pessoa cega que já estiver acompanhada, não a pegue pelo outro braço, nem lhe fique dando avisos; deixe-a ser orientada só por quem a estiver acompanhando inicialmente.

20 - Não diga apenas "à direita", "à esquerda", ao procurar orientar uma pessoa cega à distância; muitos se enganam ao tomarem como referência a própria posição e não a da pessoa cega que caminha em sentido contrário ao seu.

21 - Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas; isso auxilia a sua identificação.

22 - Não saia de repente quando estiver conversando com uma pessoa cega, principalmente se houver algo que a impeça de perceber seu afastamento; ela pode dirigir-lhe a palavra e ver-se na situação desagradável de falar sozinha.

23 - Não deixe de apertar a mão de uma pessoa cega ao encontrá-la ou ao despedir-se dela; o aperto de mão é uma forma de comunicação e representa um ato de cordialidade

24 - Não perca seu tempo nem o da pessoa cega, perguntando-lhe: "Sabe quem sou eu?"... "Veja se adivinha quem sou"... Identifique-se imediatamente. Eu sou cego, não adivinho.

25 - Não deixe de apresentar o seu visitante cego a todas as pessoas presentes em um determinado ambiente; assim procedendo, você facilitará a possível integração dele ao grupo.

26 - Não se comunique por gestos e mímica, em um ambiente onde haja pessoas cegas, já que esta atitude caracteriza um ato de exclusão.

27 - Não fotografe ou filme uma pessoa cega sem que ela saiba.

28 - Ao conduzir uma pessoa cega a um ambiente que lhe é desconhecido; oriente-a de modo que possa locomover-se com maior autonomia.

29 - Não se constranja em alertar a pessoa cega quanto a qualquer incorreção no seu vestuário.

30 - Durante as refeições, informe a pessoa cega com relação à posição dos alimentos colocados em seu prato, bem como à posição dos talheres e copos na mesa, evitando assim qualquer incidente.

31 - Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir, contando os passos; estes não podem servir de referência, já que cada pessoa tem uma dimensão de passo, em função do comprimento de seus membros inferiores;

32 - O pedestre cego costuma ser muito observador; ele desenvolve meios e modos de saber onde está; ao sair de casa ele faz o que todos deveriam fazer: informa-se sobre o caminho a seguir para chegar a seu destino; na primeira vez poderá errar um pouco, mas depois raramente se enganará; saliências, depressões, ruídos e odores característicos, servirão para sua melhor orientação.

 33 - Não tenha constrangimento ou desconfiança em receber ajuda, aceitar colaboração por parte de alguma pessoa cega; tenha sempre em mente que o potencial de conhecimento, é inerente a todos.

Até a próxima

Fonte: IBC

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Acessibilidade e Mobilidade Urbana

Amanhã é o I Fórum do Conselho Municipal de Defesa da Pessoa Portadora de Deficiência. Segue o convite para todos os meus leitores.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Toda Criança é ÚNICA!!!!!!!!!

Bom Dia Leitores

Estou estudando mais profundamente a Declaração de Salamanca e li uma das afirmações que gostaria de partilhar e debater com vocês.

Segundo a Declaração "[...]toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas[...]" (p.2, 1994)

Assim vamos pensar, por quê as escolas ainda insistem em querer que todos os alunos aprendam da mesma maneira? Por que os pais não acreditam nas potencialidades de seu filho como único no mundo.

Apesar de algumas características e segundo Piaget algumas fases do desenvolvimento seguirem um certo padrão, as crianças aprendem de formas diferentes e desenvolvem habilidades que são próprias. Os educadores (pais, professores, babás e qualquer pessoa que lida com crianças) necessitam ver que cada criança tem seu lugar e seu momento.

Obviamente que a estimulação faz toda a diferença, porém estimular não é impor condições, e sim ajudar a criança ou qualquer pessoa a desenvolver diferentes habilidades.

E se essas diferenças individuais são tão claras para qualquer criança, imagina para aquelas que possuem alguma deficiência, que precisa desenvolver outras habilidades das quais ainda não estamos acostumados.

Você que conhece uma criança, precisa ver nela um ser único, que precisa de cuidados, que gosta de expressar seus sentimentos, que não é um adulto em miniatura e que possui habilidades específicas. Só assim ambos irão aprender a cada olhar, a cada gesto a cada palavra.

E para comprovar estes fatos a TV Escola montou uma série chamada "Toda Criança é Única – A Inclusão na Educação Infantil" .

Só não achei o primeiro vídeo os outros vou postar aqui.
Episódio 2 - Caminhos para Inclusão
Episódio 3 - Rompendo Barreiras
Episódio 4 - Orquestra de Sinais
Episódio 4 - Universo das Diferenças
Episódio 5 - Quebrando a Invisibilidade

Espero que gostem e aproveitem.

Abraços e até a próxima


Feliz 2013!

Bom Dia a todos os meus leitores

Desculpe a ausência durante esses meses. A monografia me consumiu e os preparativos do casamento também.

Mas agora estou de volta, tocando o blog a todo vapor.

Espero que gostem!!

FELIZ 2013 a todos!!!

Abraços