sábado, 26 de março de 2011

Até onde é possível?

E quando a experiência em inclusão se faz totalmente inútil?
E quando tudo se torna nada no meio da escuridão?

E é exatamente assim que eu me sinto ao ver 22 alunos, totalmente perdidos, em meio ao ambiente escolar.
E quando as diferenças os tornam iguais e nada equivale à um abraço amigo?
Ser diferente ou ser igual é muito além do que eu pensava, depois que encontrei essas crianças.
O pensamento vai além do inimaginável e o que fazer em meio a tanta homogeinidade e a tanta diferença?
As estratégias se tornam escassas e de repente eu me deparo com o seguinte relato:

"Aos 7 anos caí de uma caixa de 8 metros e perdi a memória e tudo o que havia aprendido não sabia mais. Hoje, com 13 anos, faço tratamento psicológico e por mais que eu queira não consigo aprender."

Numa tarefa simples descobri a vida de um aluno que eu nem imaginava ter essa dificuldade.
E foi aí que me perguntei se realmente estamos preparados para a inclusão.

E estou começando a acreditar que NÃO. Infelizmente NÃO. O que precisamos fazer para tornar o mundo inclusivo.

Desculpe caro leitor, mas hoje só tenho perguntas.

Abraços.

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