sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O que é ser um educador?

Boa tarde queridos leitores!

Hoje falarei de um assunto muito polêmico. Até onde o educador precisar ir para ser inclusivo ou para simplesmente ser educador?

Lendo em um dos materiais da faculdade encontrei o seguinte trecho:
"Ainda que utilizasse muitos instrumentos de avaliação, ainda que preparasse instrumentos reflexivos e operatórios, ainda que acabasse com a semana de prova, ainda que não usasse mais nota e nem tivesse mais reprovação, se não mudasse a postura, se não acreditasse que um outro mundo – onde TODOS tenham lugar – é possível, se não tivesse profundamente convencido de que TODO ser humano é capaz de aprender, se não me comprometesse com a efetiva aprendizagem (e desenvolvimento) de TODOS, eu nada seria como educador!" (Vasconcellos,2008)

E fiquei me perguntando: quantos de nós educadores sabem disso?

Acho que por todas as coisas que vi, ouvi e vivi, posso afirmar com certeza que nem 1/3 dos profissionais aplica isso em seu dia a dia. Que dirá, com alunos inclusos.

É necessário, com urgência, que entendamos nosso lugar no ambiente escolar. Que nos conscientizemos de que é necessária a mudança e a busca por conhecimento.
Já não nos basta dizer "não fui preparado", é necessário correr na frente para que os alunos não sofram cada dia mais.

É necessário entender que não devemos aceitar o aluno deficiente pelos simples fato de ser LEI, mas por sabermos que é importante incluí-lo e dá-los exemplos positivos. Nada deve ser negado, afinal ele é um ser humano como todos os outros.

E não estar preparado não é um erro dele, mas um erro SEU. O educador tem que aprender a lidar com as diferenças, agora tão claras para nós. Sabemos que a inclusão vai acontecer e é hora de buscar soluções; apesar de ser difícil, é necessário.

Então sejamos realmente educadores e nos preocupemos com TODOS e não somente com o resto da turma.

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