sábado, 22 de agosto de 2015

Série TDAH - Transtorno Deficit de Atenção e Hiperatividade - Parte 1

Olá Leitores

Hoje vou começar uma série de postagens sobre o TDAH, que hoje é o "culpado" por vários problemas escolares. Mas será que ele é realmente o culpado? Será que tantas crianças realmente apresentam este diagnóstico?

O que é TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.

Para saber os principais sintomas e as causas, continue acompanhando nosso blog. Na semana que vem tem mais!

Abraços Inclusivos

Fonte: www.tdah.org.br

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC

Olá Queridos Leitores

Você sabe reconhecer o TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo?


O TOC é um transtorno mental caracterizado por obsessões ou compulsões. Muitas vezes ignorados pelas pessoas e rotulado como manias, a pessoa com TOC não percebe as repetições e as preocupações exageradas.

Os tratamentos mais efetivos que se tem para o TOC são medicamentos inicialmente utilizados no tratamento da depressão, que posteriormente se descobriu serem efetivos também no TOC, e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) que inclui exercícios de exposição e abstenção de executar rituais (prevenção da resposta).

Quando devo suspeitar do TOC?

  • Preocupo-me demais com sujeira, germes, contaminação ou em contrair doenças.
  • Lavo demais as mãos, demoro no banho ou troco de roupas demasiadamente.
  • Evito tocar em certos objetos que as outras pessoas tocaram (corrimãos, maçanetas de portas, dinheiro, etc.) ou se tiver que tocar, preciso lavar as mãos depois.
  • Evito lugares como banheiros públicos, hospitais, cemitérios, sentar em bancos de praça ou de coletivos, por achar que que posso contrair doenças ou que são sujos.
  • Evito usar roupas de determinadas cores, evito certos números, ou chegar perto de certas pessoas porque acho que podem dar azar.
  • Verifico várias vezes, portas, janelas, gás, fogão, torneiras, eletrodomésticos, ou documentos.
  • Minha mente é invadida por pensamentos desagradáveis, que me perturbam e que não consigo afastar.
  • Preciso repetir várias vezes a mesma tarefa para ter certeza de que não fiz nada de errado, ou de que ela está bem feita.
  • Preocupo-me demais em arrumar as coisas ou que estejam simétricas, alinhadas e fico aflito (a) quando estão fora do lugar.
  • Acumulo demasiadamente objetos que não tem mais utilidade e que não consigo descartar.Resposta afirmativas para uma ou mais questões acima, podem caracterizar TOC, mas para uma confirmação exata é necessário procurar profissionais da área.

O que fazer ser tiver um aluno que apresenta TOC?

O aluno que apresenta TOC, tem uma maneira atípica de aprender, pois ao mesmo tempo que quer ser igual aos demais e prestar atenção à aula, mas as recorrentes obsessões e compulsões fazem com que prestem atenção a outras coisas e por isso o aluno pode apresentar baixo rendimento.
Por isso paciência e auxílio é fundamental. Primeiramente o aluno deve ser encaminhado para avaliação e tratamento. Se já estiver nessa fase, o professor e familiares devem auxiliar na identificação dos sinais e nos desafios que o filho ou aluno está superando de acordo com o tratamento.


O trabalho conjunto entre família, profissionais da saúde e a escola é imprescindível!


É isso, até a próxima.


FONTES:
http://www.ufrgs.br/toc/index.php/sobre-o-toc.html
http://www.astoc.org.br/source/php/015.php



sábado, 1 de agosto de 2015

O que não dizer à uma mãe de criança especial

Olá Leitores

Vi esse artigo em um site e achei muito pertinente, porque a gente às vezes ouve cada coisa, e olha que eu nem sou mãe de uma criança especial, mas como educadora acho que dói em mim também. 

Então fique atento na hora que encontrar uma mãe de criança ou jovem especial, porque esse indivíduo é tão especial para ela quanto o seu filho é para você.

  • 1. "Coitadinho"

    Nenhuma mãe quer que as pessoas sintam pena de seu filho especial. Ela quer que elas sintam carinho por ele, consideração.
  • 2. "A 'doença' do seu filho"

    Cuide bem com os termos que usar. Deficiência, esse é o termo correto. Usa-se, também, o termo Necessidades Especiais ou Criança Especial, jamais doente. A não ser que a criança esteja gripada, com problemas cardíacos, respiratórios ou com outra doença qualquer.
  • 3. "Sinto muito"

    Não precisa sentir muito. Muitas mães são gratas pelos filhos especiais que têm, e não precisam que alguém lamente por elas. Para muitas é um período de aprendizado e crescimento.
  • 4. "Eu não saberia lidar com uma situação dessas"

    Ainda que você queira demonstrar sua grande admiração pela garra dessa mãe, não diga isso. Saiba que se você tivesse um filho especial, você saberia lidar com ele, sim. Toda mãe tem potencial para dar tudo de si para melhorar a vida do seu filho.
  • 5. "Ele parece tão normal"

    As mães de pessoas com Síndrome de Down ou outra deficiência têm que lidar com os conceitos "normal" e "diferente" o tempo todo. Na verdade, na maioria das vezes são os outros que as lembram disso. No dia a dia é bem comum elas se esquecerem de que há diferença entre seus filhos.
    Ao mesmo tempo, elas têm ciência das características físicas, motoras e intelectuais deles. Elas não querem que eles pareçam "normais", elas só querem que eles sejam felizes do seu próprio jeito. Se pensarmos melhor, como definir o que é normal ou não?
  • 6. "Nem percebi que ele tinha 'alguma coisa'"

    Você não precisa disfarçar. A maioria das mães não se ofende quando as pessoas percebem a deficiência do seu filho. Mas pode se ofender se elas mentem não terem percebido.
  • 7. "Por que ele nasceu assim? De quem ele herdou a deficiência?"

    É um campo perigoso de invadir. Muitas deficiências, em especial a Síndrome de Down, acontecem por acidente genético. Isso significa que qualquer casal poderá ter um filho deficiente. E ainda que houvesse uma herança genética, que diferença isso faz? É um assunto que poderá trazer à tona culpas das quais o pai ou a mãe estão tentando se livrar.
  • 8. Usar a palavra com "R" (retard...) em qualquer circunstância

    Para ofendê-la, você não precisará usar esse termo para se referir ao filho dela, basta usá-lo para se referir a qualquer pessoa, deficiente ou não. É um adjetivo bastante ofensivo para quem tem um filho com necessidades especiais. Jamais o use na frente dela. Na verdade, seria melhor se você o eliminasse do seu vocabulário.
  • 9. "Você vai arriscar outro filho?"

    Eu ouvi isso muitas vezes, quando dizia que gostaria de ter mais filhos. Um médico geneticista chegou ao cúmulo de me dizer que eu "não deveria" ter outro filho, pois haveria tanto por cento de chance de ele nascer com Síndrome de Down também. Eu questionei: "E daí? Vou amá-lo do mesmo jeito!" Ele disse com todas as letras que os médicos não querem mais crianças assim no mundo. Foi algo chocante de se ouvir.
    Bom, eu tive mais dois filhos ditos "normais", que foram uma bênção na vida do meu garotinho especial, e na minha.
  • 10. Nada

    Não dizer coisa alguma ou não fazer perguntas soa como se a presença da criança não fizesse qualquer diferença, como se ela fosse invisível. Aposto que nenhuma mãe se ofenderia com perguntas educadas ou comentários gentis sobre seu filho. Então, encontre algo positivo para falar e tudo estará bem.
  • Um conselho é simples

    Aja naturalmente. Sorria para a criança e sua mãe, pergunte seu nome. Olhe para a criança. Não tente desviar o olhar. É muito estranho ver uma pessoa se esforçando para não olhar para seu filho. Por outro lado, pior ainda é ver uma pessoa olhando-o fixamente, como se nunca tivesse visto uma pessoa deficiente antes. Tudo o que é feito naturalmente e de boa vontade tende a funcionar bem.
  • Fonte: http://familia.com.br/fam%C3%ADlia/10-coisas-que-voce-nunca-deve-dizer-a-mae-de-uma-crianca-com-sindrome-de-down-ou-qualquer-deficiencia
  • Abraços Inclusivos.